...as mulheres em que
corrermos atrás nunca serão alcançadas; elas saem na frente e tomam distância,
com o impulso voam mais alto e no vôo são ágeis, rápidas e maestrinas na dança
das emoções; fazem manobras difíceis de serem contornadas e impossíveis de se
evitar.
Depois de algum tempo acreditando que seria possível voar junto de algumas delas, dei-me conta que é necessário deixa-las voarem; a liberdade do vôo servirá para reflexões, comparações de trajetórias e estabilidade de emoções.
O retorno é certo!
Retornam ao ninho, algumas das vezes cansadas de tanto voar. Mas o encontram desfeito!
As palhas da antiga égide atiradas pelos espaços vazios; o aconchego de um tempo tão frio quanto uma passagem meteórica pelo polo um dia visitado e o cansaço dos tantos vôos implorando ao corpo, agora não tão hígido, que lhes dê a calma de um dia.
Sirva-se o café!
Requentado não tem o mesmo sabor...
Quem vôa agora é àquele que nunca à alcançou no vôo de um certo dia...
Vai em busca do tempo perdido!
Obs: 1. Aos críticos dos acentos e dos assentos, fiquem sentados: Eu adoro o trëma!
2. Aos que fantasiam: O texto não tem relação subjetiva com o autor.
3. Aos curiosos sobre àquelas que não voltam: “Adieu l'amour”!